Dra.
Sueny
Munarin

Formação e Área de Atuação

Graduada em Medicina pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) em 2016.
Residência em Clínica Médica (2016-2018) e Reumatologia (2018-2020) pela Universidade Estadual de Maringá (UEM).

Docente do curso de Medicina na Unicesumar.
Preceptora Residência de Reumatologia do Hospital Universitário de Maringá/UEM.

Atendimento

A Dra. Sueny possui consultório em Maringá, na Avenida Curitiba, 416 - Centro Médico Santa Rita - Zona 04.

Responsabilidade com sua saúde

O cuidado com o paciente é o foco, e está sempre em primeiro lugar.

Estamos trabalhando com todo zelo para melhor atendê-los.

Dispomos de álcool em gel em todos os recintos e todos os colaboradores utilizam EPIs (equipamentos de proteção individual).

As consultas são realizadas com agendamento prévio, para evitar aglomeração.

Profissionalismo

O objetivo é sempre manter um atendimento ético, humano e personalizado, de acordo com as necessidades
individuais de cada paciente.

Perguntas Frequentes

Não!

Reumatismo não é uma única doença. Existem mais de 200 tipos de doenças reumatológicas.
A Reumatologia abrange doenças do:
  • sistema musculoesquelético (referente aos ossos, músculos, tendões, ligamentos e articulações);
  • tecido conjuntivo (tecido que está por todo corpo, até nos vasos sanguíneos).
Essas doenças podem atingir pessoas de qualquer idade, desde crianças a idosos, tanto quanto mulheres ou homens.

Algumas dicas valiosas para evitar a osteoporose são:

  1. Atividade física
  2. Tomar sol
  3. Consumo de alimentos com cálcio
  4. Cessar tabagismo
  5. Diminuir consumo de álcool
  • Dor acompanhada por febre - temperatura maior que 37,8 graus
  • Dor após algum trauma - Quedas, acidentes de carro/moto, ...
  • Dor à noite ou pela manhã ou em repouso
  • Dor associada a perda de peso
  • Dor associada a alterações de força ou sensibilidade nas pernas
Uma causa relativamente comum de dor no polegar é a tenossinovite de Quervain.
Causado por inflamação dos tendões de músculos: extensor curto do polegar e abdutor longo do polegar.
A doença é mais incidente em mulheres entre 30-50 anos.
O motivo dessa inflamação pode ter relação com sobrecarga das atividades diárias, referente às mãos e punhos (uso de smartphones).
As articulações são banhadas por um líquido, o líquido sinovial, que funciona como um lubrificante.
Esse líquido possui microbolhas formada por gases, como o nitrogênio.
Quando estalamos as articulações, essas bolhas aumentam de tamanho e explodem, causando então o barulho característico do estalo.
Quem estala os dedos, já deve ter notado que não é possível fazer esse barulhinho característico novamente logo após um estalo, pois é necessário que as microbolhas se formem novamente.
De acordo com estudos, não!
Vários estudos foram feitos sobre o assunto, o mais conhecido é o realizado pelo médico Donald Unger.
O Dr. Unger estalou os dedos da mão esquerda duas vezes ao dia por 50 anos, deixando a mão direita como controle.
E após esse longo período, constatou que não houve nenhuma mudança articular ou de força decorrente desta prática.
Popularmente conhecida como a doença dos Reis, a Gota é uma condição muito importante nos consultórios de Reumatologia e também em Prontos Socorros!
É a principal causa de artrite (“inflamação nas juntas”) em homens.
Causa inflamação intensa da articulação, devido à deposição de cristais de ácido úrico.
Tem relação importante com obesidade e dietas hipercalóricas, com excesso de carnes e consumo de bebidas alcóolicas, vindo daí sua relação com os reis.
Uma das causas mais comum é a epicondilite lateral!
Esta pode ocorrer em 1 a 3% das pessoas, relacionada à sobrecarga, como movimento repetitivos e levantamento de pesos.
O nome com o final “ite” remete à inflamação, porém não foi encontrado evidências disso em estudos.
Ela é caracterizada por dor, no ponto de inserção dos tendões dos músculos do antebraço no cotovelo.
Os exercícios físicos ajudam no controle da dor!
A dor é interpretada pelo cérebro, e isto é realizado através de hormônios e neurotransmissores.
A atividade física estimula hormônios e neurotransmissores relacionados ao bem estar.
Dessa forma é capaz de melhorar qualidade de sono, dor, cansaço, e até mesmo depressão.
A menopausa é uma fase de muitas mudanças para as mulheres.
A maioria dessas alterações geram vários desconfortos, que podem diminuir muito a qualidade de vida.
Com esse turbilhão de mudanças tão sintomáticas, muitas vezes é esquecido uma alteração importantíssima, porém que só gera sintomas quando já apresenta sequelas graves.
Estou falando da osteoporose!
O risco de osteoporose aumenta muito após a menopausa!
E ela é silenciosa!
Só vai dar sinal quando ocorrer alguma fratura! O que pode acabar com o sonho de um envelhecimento saudável e com qualidade.
Por isso, todas as mulheres pós menopausa devem ser investigadas em relação à sua saúde óssea.
O principal exame para isso é a densitometria óssea.
Procure um reumatologista! Envelheça com saúde!
Você esquece com frequência palavras, nomes de pessoas?
Quando isso acontece você tem a sensação de que sua cabeça está “oca” ou “cheia de neblina”?
Isto pode ser um dos sintomas da fibromialgia!
Além de dor e cansaço, um sintoma muito comum é o chamado nevoeiro (fog = névoa), na qual sintomas cognitivos causam esquecimentos com frequência.
Uma explicação para isso é que para o cérebro, a dor é um sintoma importante, e ele gasta toda a energia lutando contra ela, dificultando outras atividades como a concentração.
Chega esse tempinho de frio e chuva, as queixas de dores em pacientes com reumatismo com frequência aumentam.
Provavelmente, uma grande parcela das pessoas já ouviu essas queixas de seus parentes e amigos.
Mas será que realmente tem essa relação?
Estudos mais recentes têm demonstrado uma tendência à confirmação da influência das condições de tempo na intensidade da dor em pacientes reumatológicos.
Características como diminuição da temperatura, e aumento da pressão atmosférica e umidade tem sido mostrados como os vilões para que isto ocorra.
Porém, ainda não há consenso para que possamos bater o martelo nessa afirmação.
Algumas pessoas tem facilidade em fazer alguns movimentos que para outras são um sacrifício, como colocar as mãos no chão sem dobrar os joelhos!
Isso é causado pela síndrome da hibermobilidade articular benigna.
Ela provoca frouxidão dos ligamentos próximos às articulações e o que então, facilita a realização de alguns atividades, devido ao aumento da amplitude de movimento das articulações.
Como o próprio nome diz, ela é benigna!
Porém cuidados devem ser tomados, porque hoje sabemos que ela aumenta o risco de dores crônicas e fibromialgia.
  1. A dor é real!
  2. Não é uma doença auto-imune;
  3. Não é uma doença inflamatória;
  4. O problema está no cérebro.
Tenho notado um aumento importante de novos casos, e piora dos sintomas em pessoas que já possuem o diagnóstico de fibromialgia, durante esse difícil período que estamos vivendo.
Um grande motivo de stress é entender o porquê e da onde vem tanta dor!!
Então hoje vou explicar para vocês!
A dor não se deve a lesões nos ossos, músculos ou articulações.
A dor é gerada no cérebro, quando recebe estímulos que não deveriam gerar experiências ruins, como um toque, ou até mesmo um abraço (já ouvi isso de mais um paciente).
O cérebro em uma pessoa com fibromialgia está (vamos dizer de uma maneira mais fácil) com o volume de dor desregulado!
Isso acontece por vários motivos e o mais importante de tudo, tem tratamento!!
O sono, mais especificamente a falta dele é um grande problema, quem já passou por isso sabe!
A fibromialgia acarreta distúrbios do sono, que pioram tanto a dor quanto o cansaço.
Por isso, tragohoje algumas dicas para HIGIENE DO SONO!
Elas compreendem algumas mudanças de atitude, que podem ajudar e muito a qualidade do seu sono!!
  1. Evite estimulantes próximo ao horário de dormir;
  2. Pratique atividade física regularmente;
  3. Estabeleça uma rotina: horário para se deitar e levantar;
  4. Evite cochilos durante o dia;
  5. Evite ambientes com iluminação excessiva e barulhos;
  6. Cama só para dormir: evite usar a cama para ler, assistir TV, estudar, ...
Sempre falo sobre a importância e os benefícios da atividade física.
No entanto, ao escolher um esporte, é preciso ficar atento para não cometer erros que possam gerar problemas, como dores e lesões.
Por isso, trago algumas dicas para a escolha adequada do seu tênis para a prática esportiva.
  1. Comprar calçado para o esporte específico para o qual pretende usá-lo;
  2. No momento da compra, levar as meias que pretende usar;
  3. Deixar um espaço de um dedo de largura na frente dos dedos;
  4. Os tênis para corrida devem ser maiores do que os calçados do dia-a-dia;
  5. O calçado deve ficar nivelado quando colocado sobre uma superfície plana;
  6. Comprar de acordo com o seu tipo e formato de pés;
  7. Verificar frequentemente se há desgastes, pois estes aumentam a probabilidade de lesões.
O hálux valgo, popularmente conhecido como joanete, é uma das deformidades mais frequente dos pés.
23% dos adultos e 35% dos idosos podem ser atingidos.
Nesse caso, os vilões são vários: fatores genéticos, uso de sapatos inadequados (exemplo: os saltos altos), além de algumas doenças como a artrite reumatóide.
  1. Termo médico correto é hálux valgo;
  2. Relação importante com a osteoartrite (artrose);
  3. Pode ser causado pelo uso de sapatos inadequados;
  4. Um dos sintomas mais comuns é a dor para calçar sapatos fechados;
  5. Cirurgia está indicada quando a dor e a perda de função não respondem ao tratamento clínico.
  • O sol é a principal fonte;
  • Deve expor tronco, braços e pernas ao sol por 10 a 15 minutos por dia;
  • Alimentos também podem ser fonte de vitamina D;
  • Os cogumelos são uma fonte alimentar não animal;
  • Alimentos como salmão, atum, sardinha, gema de ovo, lentilha e queijos contêm vitamina D;
  • Para a população saudável (até 60 anos), o nível de vitamina D deve ser maior que 20 ng/ml;
  • São definidos como grupos de risco: idosos, gestantes, pacientes com osteoporose, doenças autoimunes e renais crônicos - estes devem alcançar níveis entre 30-60 ng/ml.
Tem-se notado o aumento da incidência de dores cervicais nos últimos anos.
Algumas pesquisas relacionam ao aumento do uso de smartphones.
A relação de flexão do pescoço durante o uso de dispositivos eletrônicos e alterações biomecânicas tem sido estudada, porém são necessários mais estudos para estabelecer a causalidade.
  • Caracterizado por dor, espasmos e contratura muscular em região cervical;
  • Para ajudar:
    • Use mais os áudios dos smartphones, dando preferência aos fones e deixando as mãos livres;
    • Faça atividade física regularmente;
    • Posicione o aparelho na altura dos olhos e aumente o tamanho das letras.
Durante a consulta, nós médicos fazemos algumas perguntas que nos norteiam para pensar em possíveis diagnósticos.
Por isso, hoje trago algumas informações, que você que está com dor deve prestar atenção para contar ao seu médico.
  • Caráter da dor: como a dor se apresenta (queimação, pontada, cólica, pulsátil, “choque”, “aperto”);
  • Localização da dor: atentar para o local onde ocorre a dor;
  • Duração: quantos dias, semanas ou meses essa dor está presente?
  • Irradiação: a dor “corre” para outro local ou fica sempre no mesmo?
  • Intensidade: pedimos ao paciente que quantifique a dor de 0 a 10 (0- sem dor/ 10 – pior dor que já sentiu na vida);
  • Evolução: a dor continua do “mesmo jeito” desde que começou? Ou mudou de local, intensidade, ...?
  • Fator de piora: algo piora a dor? - alguma posição, horário do dia,...
  • Fator de melhora: algo melhora a dor? - alguma posição, horário do dia, medicação,...
Dicas de postura para atividades diárias
  • Ao levantar um objeto do chão:
    • Não dobre as costas ou joelhos;
    • Procure apoiar um dos joelhos no chão;
    • Levante o objeto junto ao corpo, próximo da cintura.
  • Ao carregar peso: distribua o peso em duas sacolas;
  • Use sapatos com bicos quadrado: salto 1 a 2 cm;
  • Para amarrar os sapatos, traga o pé de encontro ao corpo, nunca a coluna em direção ao pé;
  • Ao dormir:
    • O travesseiro deve ter a altura do ombro;
    • Deite-se de lado, com um travesseiro entre as pernas para distribuir melhor o peso sobre a coluna.